O CIDADÃO CAMINHA
ÁS HORAS RASGAM
SUAS VEIAS
E A TARDE SANGRA
NOS CENTROS
URBANOS, HÁ VIOLÊNCIA
NOS CAMPOS, HÁ VIOLÊNCIA
E A MORTE VOMITA
EJACULANDO SOB A
AURORA
NUM DUELO MUDO E
SURDO
SEM VENCEDORES
EM BUSCA DE ALMAS
CATIVAS
A VIOLÊNCIA OCULTA
SÃO ALGEMAS INVISÍVEIS
QUE RABISCAM, SILÊNCIO...
SILÊNCIO... SILÊNCIO
ALGEMAS INVISÍVEIS QUE FAZ DO CIDADÃO
UM FRACO
TROPEÇANDO EM SEUS
DIREITOS
NA VIOLÊNCIA
OCULTA
TOCAM DISSONANTES
BUZINAS
NUMA ÓPERA SUICIDA
ONDE QUEM DANÇA É
O CIDADÃO
E O MEU POEMA
MUDO.
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