Há um grande abismo
Sem fim,sem alma
Sem corpo,sem gravidade
Uma trilha em que loucos
envoltos em asas
rabiscam os céus
Sem asas deltas
Há uma grande miragem na sala
Um quadro com um grande oásis
Onde levanto e bebo água
Há moinhos de vento
E em suas enormes pás
Homens presos ao seu esqueleto
Na boca caem-lhes dentes
Andróide sem par
O homem replanta enorme floresta
No chão em fogo
Sementes para se alimentarem de comprimidos
Eu aprendiz de marinheiro
Viajo nas fibras óticas da tua íris
Meu Deus quero fugir destes pesadelos
Louco...louco...louco...surrealista.
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